quarta-feira, 20 de julho de 2011

O meu portátil

Há uns meses veio parar às minhas mãos um portátil dado como "morto": um Fujitsu Amilo Pi 1505, Core 2 Duo T7200, 1Gb DDR2, 120 Gb.
Os sintomas eram desligar-se automaticamente ou não ligar-se de todo.

Tratamento habitual: desmontar e limpar.
O que descobri: algum pó e lixo, uma bateria totalmente morta.
Faltava: a tecla de backspace, um pé de borracha e de vários parafusos (tentativa anterior de reparação mal efetuada).

Liguei o disco ao meu duplicador e fiz backup dos dados para entregar ao dono anterior.

Tinha um SO-DIMM extra de 1Gb, aumentei a memória para 1,5Gb.
Montei-o e liguei-o sem a bateria. Lá estava um Windows XP a arrancar. Tal como o computador o Windows estava em mau estado.

Nesta altura apercebi-me que estava a aquecer muito, olhei melhor para a falta do pé de borracha e verifiquei que sem o pé o canto do portátil assentava sobre a principal entrada de ar do ventilador do CPU.
Arranjei dois pés de borracha, na realidade eram pés para caixas do tipo torre. Ficou com um look um pouco shoonning.

Com a máquina pronta instalei o Ubuntu Desktop 32 bits, 10.10. Fui testando, passei a utilizá-lo no dia a dia. Quando saiu o Ubuntu 11.04, aproveitei para limpar as brincadeiras que tinha indo feito e reinstalei o Ubuntu e configurei-o para ser a minha máquina pessoal.

Nesta fase já com confiança mandei vir uma bateria através do site  http://www.batteryupgrade.com.pt/shipping.php por 77,5 euros, cá tinham-me pedido 140 Euros.
Demorou 10 dias a chegar, o Linux detectou-a como sendo da marca e tem dado uma autonomia de 2 a 3 horas.

Entretanto decidi desfazer-me do meu netbook, às vezes tenho saudades dele, e no dia seguinte o monitor do portátil ficou todo branco.
Alguns testes para despistar o problema, não era a placa de video, porque no monitor externo funcionava; com a máquina fria às vezes ligava durante uns segundos.
O problema era aquecimento, abri a tampa que felizmente deixou logo os cabos de video visíveis. Depois de olhar bem reparei que um dos cabos estava a passar por debaixo do heat-pipe! Ui! tinha feito asneira ao remontar a máquina, o cabo tinha ficado solto e com um abanão ficou debaixo do heat-pipe. Foi só colocar os cabos correctamente e o monitor passou a funcionar.

Tem neste momento 3 meses de uso intenso! Para uso pessoal serve perfeitamente, se bem que ainda tenho que resolver o problema da tecla.
A reparação foi para mim e como parte do meu hobby, mas se se pensar como negócio e principalmente se se pensar como negócio que é principal fonte de rendimentos, o número de horas investidas no portátil, mais a bateria, e o teclado, tornaria uma reparação comercial demasiado cara.

Como este tenho lá vários no sótão, é arranjar tempo e vão passando pela minha bancada para ver o que se aproveita.

Próximo projeto: instalar um Core 2 Duo T7500 no meu portátil, salvado de uma uma board "queimada".

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Síndrome das férias

Um amigo há pouco tempo chamou-me ressuscitador de PC's, limpava-lhes o pó e eles funcionavam!

Esta brincadeira tem uma razão de ser: O síndrome das férias ou do PC abandonado.
Este problema é normalmente resolvido desmontando os componentes todos, limpando o pó, a BIOS e volta-se a montar tudo, um de cada vez, por forma a ir testando os componentes e detetar um que esteja avariado.
Muitas vezes não há nenhum avariado, como eu costumo dizer: o PC estava carente e precisava de uns miminhos.

O tipo dos computadores

Há muitos anos que como hobby monto e reparo PCs, sejam eles desktops ou portáteis.

Ultimamente resume-se mais a pré-configurar e validar que está tudo OK, e depois instalar em casa das pessoas. Configurar as redes wireless, coisas do género.
A maior dor de cabeça é depois o suporte, as reinstalações, etc.

Quando as coisas estão complicadas, porque se respondeu às perguntas sem pensar, o PC está cheio de tralha desnecessária e principalmente está com sintomas de vírus e outros bichos, lá chamam o tipo dos computadores.

Vou contar por aqui as aventuras d'o tipo dos computadores